Papo de Maria Podcast

Com certeza, conteúdos voltados para a ciência existem aos montes, mas a segmentação para as mulheres ainda está sendo construída. Para a nossa sorte, existem sites escritos justamente para esse público, e o melhor de tudo é que são escritos também por mulheres. Conheça alguns abaixo: 1. Cientista que virou mãe O site se iniciou depois que sua criadora, a Ligia Moreiras Sena, se descobriu grávida. A partir daí, começou a registrar suas dúvidas, acertos e erros. Em parceria com a Nani Feuser, criou a plataforma Cientista que virou mãe para compartilhar e valorizar o trabalho de mulheres mães que se dedicavam a produzir informação na mídia não-hegemônica. Hoje, os leitores podem doar e financiar textos sugeridos por eles mesmos.  2. Meteorópole  A meteorologia agora, tem um facilitador a partir do projeto da Samantha Martins. O site se preocupa em responder perguntas de curiosos, explicar experiências e lançar curiosidades. De linguagem simples e bastante educativa, o co

Ela tinha em torno de 15 anos, sabia que se casaria logo, que sua vida seria cuidar da casa, dos filhos e de um marido, marido a quem ela foi prometida desde o seu nascimento. Aquela menina, como tantas outras da sociedade em que vivia, não podia escolher o próprio futuro, não podia estudar e nem falar em público.  Seus dias eram iguais, sua vida já tinha um rumo. Mas como na vida de tantas outras mulheres pelo mundo, seu rumo tão planejado por outros foi por água a baixo. A jovem engravidou e ainda era solteira, em suas condições seu destino também era certo, tão certo quanto assustador. Seria abandonada pela família, perderia seu casamento arranjado e morreria apedrejada pelos vizinhos. Quem acreditaria que uma jovem chamada Maria, destinada ao julgamento conservador daria início à fé mais professada do mundo? O casamento de Maria aconteceu, seu filho nasceu, cresceu e viveu o suficiente para contrariar as ideias de sua época. O filho de uma mulher que engravidou solteira

O programa #2 , dedicado à religiosidade, já saiu ❤ Nossas convidadas especiais foram a historiadora Anna Paula Boneberg, a Yalorixá Viviane de Iansã, a irmã Liane Berres e a Médium Leatrice Barros. Elas falaram com a gente sobre o espaço da mulher contemporânea no cristianismo, em religiões de matriz africana, no catolicismo e no espiritismo. Não deixe de conferir as entrevistas da  Historiadora Anna Paula Boneberg , da  Irmã Liane Terezinha Berres , da  Yalorixá Viviane de Iansã   e da   Médium Leatrice Barros . Nesse programa também tem: Enquete Crônica Debate sobre a entrevista da Anna Paula  Nosso aprendizado sobre a produção deste programa.  Para descontrair, ouça a Monja Coen falar sobre o amor no áudio do vídeo "Onde estamos escondendo o amor?".  

A escola não precisa ser um lugar chato para se amar a literatura. Nós acreditamos que ler aproxima as pessoas e que não precisa acontecer por obrigação. Mas a escola nem sempre oferece aquilo que pode despertar a nossa admiração pelas palavras, então, indicamos nesse post alguns livros contemporâneos para você se inspirar a conhecer quem são as mulheres depois de Clarice Lispector que podem entrar no seu repertório literário :)  Você pode ouvir o nosso debate sobre o assunto bem aqui .  ★  Por Nina Spim   ★ O Diário de Anne Frank, Anne Frank É um dos clássicos contemporâneos que mais amo, primeiro porque o formato dele convida o leitor para a leitura. Segundo, porque está inserido num contexto histórico que gosto muito de ler na ficção e na não-ficção. E terceiro, porque a Anne é uma garota às avessas. Ela poderia ser triste e estar devastada pela guerra e por sua situação clandestina, mas muitas vezes usa o humor e a perspicácia para demonstrar que, intimamente, se

Meu querido. Tenho certeza de que vou enlouquecer de novo. Não podemos passar por mais uma daquelas crises terríveis. E, dessa vez, não vou sa­rar. Começo a ouvir vozes e não consigo me concentrar. Por isso estou fazendo o que me parece a melhor coisa. Essas são as primeiras palavras da escritora Virginia Woolf em sua última carta, destinada a seu marido Leonard. A manhã estava aberta e bonita e, mesmo assim, Virginia deixou sua casa carregando pedras nos bolsos. Andou até o rio Ouse e desapareceu nele para nunca mais voltar.  A escritora nasceu em 25 de janeiro de 1882 e tinha mais três irmãos. Foi aprender a falar depois dos três anos, mas aos seis já contava histórias e, aos sete, já sabia francês e latim. A família era de classe média, mas Virginia nunca teve uma educação formal. A oportunidade de ter um diploma nunca aconteceu. Seus irmãos, sim, foram para Cambridge. A restrição aos estudos acadêmicos, por outro lado, não a impediram de ingressar nas Artes. O pai de

Oi, gente!  O primeiro programa do Papo de Maria nasceu! 👱 Batemos um papo com a Clarissa Xavier (uma das mediadoras do projeto Leia Mulheres ) e com a Priscila Pasko (criadora do site  Veredas ) sobre algumas das primeiras mulheres que começaram a escrever suas obras no século XIX, o mercado de trabalho e o público para a literatura de autoria feminina e a descontração de estereótipos. Também perguntamos para algumas leitoras sobre quem são as mulheres de sua estante e por que essas autoras são suas preferidas.  Vem conferir o resultado! Anota aí na agenda: dia 09 de maio , a religião será debatida no segundo programa ;)